quinta-feira, 25 de setembro de 2008
João Goulart: Um presidente esquecido
A postagem de hoje não foi de minha autoria, mas sim, de um legítimo militante ideológico simpatizante do ideário Trabalhista, das raízes Getulistas, Brizolistas e Janguistas, no qual decidimos com muito entusiasmo, publicar este texto, no intuito de divulgar este blog para todos os devotos condizentes com o espírito do Trabalhismo Brasileiro que todos nós compactuamos.
Espero que gostem da postagem do amigo Rafael Vila, muito obrigado e até a próxima
João Goulart, um presidente esquecido
Há alguns meses vieram à tona detalhes de um passado que muitos julgavam sepultado. Um ex -agente do Serviço Secreto Uruguaio denuncia: João Goulart não faleceu em decorrência de problemas cardíacos, mas foi envenenado,em uma ação conjunta dos órgãos de repressão a serviço dos governos militares ditatoriais que se instalaram na América do Sul, a famosa Operação Condor, que aterrorizou nosso continente nos meados da década de 70.
A lavagem cerebral imposta pelos militares a partir do Golpe de Estado fez desaparecer da memória coletiva importantes nomes da política nacional pré 64. Os maiores prejudicados com esse boicote foram os líderes trabalhistas. Leonel Brizola, em razão de sua longa atuação política, e apesar da feroz perseguição sofrida pelos grandes grupos econômicos, conseguiu reverter parcialmente esse quadro de esquecimento e desinformação. Jango não teve a mesma chance. Morreu precocemente no exílio, em 1976.
Jango foi derrubado pelas suas virtudes. Era um latifundiário, mas com uma impressionante sensibilidade aos problemas sociais. Entre as metas de seu governo estavam a lei de remessas de lucros, que disciplinava as multinacionais, proibindo que investimentos em cruzeiros gerassem dólares exportados (no governo Lula, as remessas de lucros batem recordes). Outro ponto crucial era a reforma agrária. Uma verdadeira obsessão de Jango era terminar o trabalho que o seu mentor político Getúlio Vargas, realizara: estender as conquistas sociais que o trabalhador urbano conseguira no período Getulista ao trabalhador rural.
Negociador leal, homem compreensivo e solidário, nunca o Brasil experimentou uma sensação de democracia e otimismo como no período de seu governo. Vale ressaltar aqui o começo avassalador de sua carreira política, quando Ministro do Trabalho do Governo Vargas, ocasião na qual propôs a duplicação do salário mínimo, e acabou forçado a deixar a pasta em decorrência de pressões de setores conservadores do exército e da sociedade civil, mesmas forças que levariam Getúlio ao suicídio pouco tempo depois.
Rafael Vita é servidor do Fórum de Execuções Fiscais
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Os novos tempos do brasileirão...
Como as pessoas de todo o brasil estão carecas de saber, o Sport Clube Corinthians Paulista foi rebaixado para disputar o ano que vem, a série B do campeonato brasileiro, mais o que me deixou mais impressionado nessa situação, foi o tamanho da repercurssão em torno de um rebaixamento, apresentando valores inversos a relevância do campeonato. A nossa mídia esportiva trepou e gozou do desespero Corintiano, para digamos, elevar alguns "pontinhos" no seu imenso ibope, ocasionado pela euforia dos torcedores adversários ao clube paulista de segunda maior torcida em todo país, em ver o adversário tão detestável na total escuridão em um poço profundo.
Na minha visão acerca do assunto, é de que os responsáveis diretos para que esse tipo de situação culminasse ( até então inédita em algum campeonato do porte como do brasileiro ), foram os nossos digníssimos cartolas em promover a fomentação da substituição dos critérios em detrimento do antigo sistema de campeonato no estilo "mata mata", fazendo com que o campeão fosse desginado através da disputa dos pontos corridos em turno e returno, onde o São Paulo Futebol Clube sagrou - se campeão com quatro rodadas de antecedência, estimulando ainda mais as atenções de todos os amantes do futebol para a camada subalterna da tabela do campeonato, sabendo - se que o corinthians paulista estava entre os clubes em pior situação na luta contra o rebaixamento.
Conclusão de toda a obra, o "campeão" brasileiro saiu de cena antes mesmo do término do campeonato, perdendo espaço e atenção para um clube situado nas últimas posições da competição, e tudo por conta desse conjunto de regras de um campeonato disputado em pontos corridos, totalmente inspirado nos moldes europeus, fazendo com que um corintiano como eu sinta mais saudades daqueles velhos tempos de um campeonato no estilo mata mata, aonde se tinha uma final de campeonato decente, protagonizada pelos dois melhores clubes da competição, ampliando a oportunidade para que os clubes não situados nas primeiras posições da tabela, também aspirassem pelo troféu, e não um campeonato onde o clube vencedor sagra-se campeão em partida contra o "lanterna" do campeonato, como vimos o São Paulo jogar contra o América de Natal, dando um novo esboço para um campeonato tão prestigiado como o campeonato brasileiro.
O jeito é torcer para que esses pontos corridos saiam de cena o quanto antes, retornando ao velho modo de disputa no qual nunca deveria ter saído de vigor, emancipando dos moldes do velho mundo, que além de nos fazer cobaias, acabam sugando as nossas melhores revelações, agravando ainda mais o padrão técnico do nosso vitorioso futebol, que já vem sendo fragilizada ao longo das últimas décadas, frutos da péssima administração promovidas pelos nossos cartolas, o corinthians quem o diga com a gestão Alberto Dualib com a parceria com a MSI.
Encerro por aqui revendo os meus conceitos sobre esse campeonato em vigor há quatro anos, cada vez mais ganhando a feição dos nossos membros do jornalismo esportivo, e tão contestada pelos corinthianos de plantão, e como diria a charge do ilustre corinthiano Washington Olivetto: O CAMPEONATO BRASILEIRO É QUE FOI REBAIXADO.até próxima.
Saudades de Jango...
É assim que eu me sinto em falar de João Belquior de Marques Goulart, filho ilustre dessa terra, mais precisamente do Rio Grande do Sul na cidade do Presidente Vargas, no qual estou escrevendo em memória ao aniversário dos 31 anos de seu obscuro falecimento, que ficou fora do alcance popular as reais causas de sua morte, já que infelizmente não morreu em sua pátria, tendo seu trágico fim sacramentado em pleno exílio em tempos de Ditadura Militar escorrendo pelas beiradas em todo o continente latino-americano, promovida com apoio de capital Estadunidense, sendo este processado pela família de Jango.
Jango era do tipo de homem, honesto, passivo, sereno, humilde, não seduzido pela tentação de estar no poder, e seguidor de uma doutrina que marcou época nesse país, tanto se tratando de transformações sócio-políticas-culturais, como de aceitação popular em todo o país, baseado no paradigma Nacional-Trabalhista encabeçado por Vargas, onde viu na figura inconteste desse homem, um exemplo para trilhar bons rumos na vida pública de onde sempre teve grande respaldo popular, conquistado durante sua passagem quase que meteórica pelo Ministério do Trabalho durante o mandato de Getúlio, onde em um ato de coragem, aumentou em 100% o salário mínimo, que lhe garantiu por duas vezes consecutivas, a vitória nas eleições para vice-presidente, tendo um eleitorado superior aos dois presidentes eleitos: Juscelino Kubistheck e Jânio Quadros, e que pela força do destino, sagrou-se presidente da república, em meio a tramóia que os parlamentares Udenistas articularam para que um golpe de estado fosse desencadeado em cima de Jango, que foi sórdidamente concretizado em 64.
Em meio ao respaldo populacional, os opositores sempre gostam de atrelar a figura de Jango ao populismo, através da forma carismática com que ele dirigia-se ao povo, atestando como demagogia, o que eu considero como uma grande mentira, como também aqueles que dizem em alto e bom tom que as reformas de base foram apenas resultado das manifestações populares em forma de pressão por parte dos setores não elitistas da sociedade, como os sindicatos, camponêses, estudantes, intelectuais, como maneira de conter esses setores, o que é outra inverdade inventada para gangrenar a imagem de Jango, assim como fazem com Vargas e Brizola, todos Trabalhistas autênticos, amantes de seu país, e de seu povo.
A culminância do golpe de 64, foi em decorrência da pressão Estadunidense em detrimento as reformas fiscais elaboradas por Jango como a lei da remessas de lucros das multinacionais, criando a operação Brother Sam, como um estímulo para que Jango cedesse as chantagens da oposição interna e externa, sendo perseguido mesmo após a entrega de seu cargo no fatídico dia do 1° de abril de 64, sofrendo de todos os lados, longe da pátria amada por longos 12 anos e alguns mêses, até conseguirem sepultá-lo em definitivo, onde a ditadura não levou a público, renegando o direito popular de não poder despedir de seu ilustre líder.
Termino por aqui com a minha contribuição patriótica, homenageando outra grande figura do seio do nosso país, ao Brasileiro e homem de bem João Goulart, muito obrigado pela atenção de todos, e até a próxima.
Jango era do tipo de homem, honesto, passivo, sereno, humilde, não seduzido pela tentação de estar no poder, e seguidor de uma doutrina que marcou época nesse país, tanto se tratando de transformações sócio-políticas-culturais, como de aceitação popular em todo o país, baseado no paradigma Nacional-Trabalhista encabeçado por Vargas, onde viu na figura inconteste desse homem, um exemplo para trilhar bons rumos na vida pública de onde sempre teve grande respaldo popular, conquistado durante sua passagem quase que meteórica pelo Ministério do Trabalho durante o mandato de Getúlio, onde em um ato de coragem, aumentou em 100% o salário mínimo, que lhe garantiu por duas vezes consecutivas, a vitória nas eleições para vice-presidente, tendo um eleitorado superior aos dois presidentes eleitos: Juscelino Kubistheck e Jânio Quadros, e que pela força do destino, sagrou-se presidente da república, em meio a tramóia que os parlamentares Udenistas articularam para que um golpe de estado fosse desencadeado em cima de Jango, que foi sórdidamente concretizado em 64.
Em meio ao respaldo populacional, os opositores sempre gostam de atrelar a figura de Jango ao populismo, através da forma carismática com que ele dirigia-se ao povo, atestando como demagogia, o que eu considero como uma grande mentira, como também aqueles que dizem em alto e bom tom que as reformas de base foram apenas resultado das manifestações populares em forma de pressão por parte dos setores não elitistas da sociedade, como os sindicatos, camponêses, estudantes, intelectuais, como maneira de conter esses setores, o que é outra inverdade inventada para gangrenar a imagem de Jango, assim como fazem com Vargas e Brizola, todos Trabalhistas autênticos, amantes de seu país, e de seu povo.
A culminância do golpe de 64, foi em decorrência da pressão Estadunidense em detrimento as reformas fiscais elaboradas por Jango como a lei da remessas de lucros das multinacionais, criando a operação Brother Sam, como um estímulo para que Jango cedesse as chantagens da oposição interna e externa, sendo perseguido mesmo após a entrega de seu cargo no fatídico dia do 1° de abril de 64, sofrendo de todos os lados, longe da pátria amada por longos 12 anos e alguns mêses, até conseguirem sepultá-lo em definitivo, onde a ditadura não levou a público, renegando o direito popular de não poder despedir de seu ilustre líder.
Termino por aqui com a minha contribuição patriótica, homenageando outra grande figura do seio do nosso país, ao Brasileiro e homem de bem João Goulart, muito obrigado pela atenção de todos, e até a próxima.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
A nação Corinthiana cada vez mais apaixonada...
No domingo do dia 3 de dezembro de 2007, o Brasil torceu para que o Sport Clube Corinthians Paulista fosse rebaixado, e como a união faz a força, o clube repleto de glórias e títulos realizou um resultado insuficiente na partida contra o Grêmio Porto Alegrense, o empate de nada serviu com a vitória do Goiás ( time concorrente com o Corinthians pelo rebaixamento )sobre o Internacional de Porto Alegre. Nunca em toda a estória do campeonato Brasileiro, foi-se feito uma corrente tão gigantesca e coesa para que um time grande fosse rebaixado como avistamos nesse último Brasileirão, Gremistas, Colorados, Palmeirenses, São Paulinos, Santistas, Vascaínos, Esmeraldinos, Paranaenses, enfim, o Brasil unido pela causa maior de ver o seu time mais ilustre disputar a série B do campeonato Brasileiro no ano que vem. Mas é evidente que não devemos atribuir a causa do rebaixamento Corinthiano ao jovem, fraco e inexperiente elenco Corinthiano, a limitação técnica dos jogadores não foram acompanhadas com a garra que esses mesmos exerceram, que de nada serviu, a antiga diretoria que antecedeu a gestão Andres Sanchez, Alberto Dualib que perpetuou-se por longos 13 anos, sendo o presidente que mas teve títulos com o Corinthians, devido as parcerias feitas, como o Banco Excel, a Hits Music, e a polêmica parceria com a MSI, que foi marcada por focos e mais focos de corrupção por parte de dirigentes e do próprio Dualib, responsáveis direto pela imagem de descrédito dentro da burocracia Corinthiana, com direito a Política Federal confiscando o dinheiro que a fajuta MSI investiu no time. Em meio a esse mar de lama que vive o Corinthians, envolvendo rebaixamento, corrupção, lavagem de dinheiro, Polícia Federal, humilhação feita pelos torcedores rivais, a fiel torcida continua mais apaixonada do que nunca pelo time de tantas glórias, enfrentando o momento mais crítico em toda sua estória, apoiando o time até mesmo nas piores circunstâncias, mesmo o time sendo rebaixado ontem, a manifestação dos mesmos por amor eterno ao time, foram diversas, mantendo aquela velha tradição que a torcida do Corinthians é denominada como a "Fiel torcida"( Gaviões da Fiel, Pavilhão 9, Camisa 12 ) e as tantas outras, que foram e sempre serão o patrimônio maior do time, realizando o velho ditado de que na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe, o amor pela instituição Corinthians é mais forte do que qualquer força existente. Por isso, eu como Corinthiano fanático que sou, deixo públicamente o meu incentivo e apoio ao time no qual desfrutei de muitas alegrias e títulos, sou e sempre serei como a Fiel torcida, apaixonada pelo meu time, doa a quem doer, sou e sempre serei corinthians, como na foto em destaque desse meu post, se algum dia, o meu Corinthians glorioso for jogar no céu, eu morreria só pra vê - lo jogar, muito obrigado pela atenção e apoio nação Corinthiana, e encerro com esse trecho que a nação Corinthiana tem orgulho em cantar:
"Aki tem um bando de louco,
Louco por ti Corinthians!
E pra aqueles que acham que é pouco
Eu vivo por ti Corinthians!
Eu canto até ficar rouco
Eu canto até suar
Eu canto pra te empurrar
Louco por ti Corinthians!"
"Aki tem um bando de louco,
Louco por ti Corinthians!
E pra aqueles que acham que é pouco
Eu vivo por ti Corinthians!
Eu canto até ficar rouco
Eu canto até suar
Eu canto pra te empurrar
Louco por ti Corinthians!"
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
tempos de inversão...
E porque fui inventar de colocar o título como " tempos de inversão "??, por uma razão muito simples, voltemos no tempo, mais precisamente nos anos 60, os inesquecíveis " anos rebeldes ". Avistamos uma situação totalmente oposta aos dias atuais. A instabilidade sócio - política foi marca registrada nos tempos de fúria e sede de mudança propostas pela juventude não apenas no Brasil, como em todas as partes onde a face negra do capitalismo estava em ressonância juntamente com o lado oculto do socialismo nos moldes do totalitarismo soviético, na disputa por territórios de influência econômicas e ideológicas. Apesar de tamanhos obstáculos impostos pelos sistemas vigentes, a juventude explicitava sua força e conteúdo para as transformações no globo terrestre, visando um mundo de igualdade, pacividade e liberdade, sendo que sua grande maioria aderiu ao que conhecemos como " comunismo ", termo que os conservadores de outrora classificavam como " bicho papão comedor de criancinhas ". Aqui no Brasil, os anos 60 foi palco para o golpe de estado que incorporou o medo, a repressão, a tortura, e o alinhamento com o tio sam em nosso dia a dia por duas décadas inteiras, a juventude foi as ruas, mobilizou e articulou de todas as formas possíveis no exercício de contrariar o destino que lhes foi imposto. Passado as duas décadas amendrontadoras, como também aqueles tempos de efervescência da juventude, encontramos um cenário político social totalmente oposto ao de 4 décadas anteriores, aparentemente, passamos por um momento de estabilidade constitucional, sem nenhum risco de sofrermos outro golpe de estado, com o fantasma da inflação banido da rotina dos brasileiros, mas como fica o papel da juventude em meio a essa inversão dos fatos que sucederam até a vinda dos dias atuais??, vamos por partes. A juventude de 40 anos atrás, encontra - se no poder, aonde sempre queriam estar, mais o engraçado de tudo é que estão praticando o oposto de tudo exerciam em um passado não muito distante, agindo conforme os conservadores tiranos faziam, e muito bem por sinal, ou talvez estejam preparando o palco para uma nova versão da revolução russa, em moldes tupiniquins, o que me faz lembrar das palavras de Maquiável " o poder corrompe ", mais ainda é muito cedo e incerto para tirarmos conclusões precipitadas a este respeito. O que me deixa mais assustado é o papel que a juventude do século XXI anda prestando, baseados na denominação de comodismo, fez com que o engajamento político voasse pelos ares, juntamente com aquela vontade de propiciar as metamorfóses necessárias no panorama mundial, o analfabetismo político corre a solta no vocabulário da juventude, com as suas devidas excessões, mais a verdade é que a falta dos movimentos representativos da juventude nas decisões políticas desse país é alarmante, escasseando a olhos vistos, quase que de maneira generalizada. A derrocada do espírito revolucionário juvenil está presente em todos os cantos, a vontade de usufruir de um aparelho de DVD, um computador, um aparelho mp3, de um vídeo game playstation 2, entre outros produtos referentes a globalização, é maior do que participar dos acontecimentos sociais do país, de lutar para que seus direitos e seu espaço cativo na sociedade. Mediante as questões levantadas, ficam as intermináveis dúvidas, Aonde evoluímos??, aonde decaímos??, a juventude está perdida??, ou a juventude está salva de seu espírito de lutas e mudanças??, o poder é resultado da face oculta e obscura do ser humano??, Deixo para que vocês respondam. Fico por aqui com essas palavras de pura ingenuidade de um simples jovem de 20 anos de idade, que talvez tenha em seu espírito, vestígios de mudança assim como a juventude de 40 anos atrás, na arte de contrapor ao destino que nos foi lançado.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
O que foi feito do PDT??
É o que eu me pergunto, as antigas tradições do partido em tempos de Leonel Brizola estão literalmente indo para o espaço, a atual militância partidária do PDT exerce o oposto do trabalhismo proposto nos primeiros anos da agremiação política. Sobre direção de Carlos Lupi, o partido traçou uma linha ideológica alicerçada com Lula e seus comparsas Ptistas, vangloriando o que chamam de "conquistas" para as camadas mais necessitadas, com as intermináveis indulgências tipo o bolsa família, sistema de cotas entre outros, perpetuando no neo - liberalismo dos tempos de PSDB. Sendo o contrário dos tempos de Brizola, que sempre fez oposição ferrenha ao homem que ele próprio entitulou como "sapo barbudo" , fazendo alianças apenas por interesses, não permitindo a coligação com a podridão petista que assola o planalto central.
É triste lembrar, mais o PDT caminha para o que conhecemos como " partido sigla de aluguel", assim como aconteceu no antigo PTB de Vargas, onde este partido acoberta nomes da corrupção da política brasileira como Roberto Jefferson e o ex - presidente Fernando Collor de Melo, sepultando em definitivo o trabalhismo histórico que marcou época em nosso sofrido país, acobertando figuras macábras da política brasileira em seu seio, sujando a integridade e moral da estória do PDT, e até mesmo Brizola neto, neto do fundador do partido, compactua com as práticas de desgoverno da gestão, votando a favor da permanência do CPMF, assim como a grande maioria dos deputados do partido em Brasília, sendo o último grande ato de traição aos ideais do nacional - trabalhismo, dando amplas condições para a solidificação do neo - liberalismo em nosso solo sagrado.
O que me deixa espantado, é que além da aliança com o PT, algumas personalidades do novo PDT, fazem elogios as figuras históricas que fizeram de tudo para fazer declinar o trabalhismo iniciado em 1930, como foi o caso do Senador Cristovam Buarque que em pleno Senado, fez um discursso enaltecendo a figura mais anti - trabalhista da nossa estória, o ex - jornalista e político da UDN Carlos Lacerda, com o passar dos 30 de sua morte. Em seu programa para candidato a presidência pelo PDT nas eleições de 2006, apenas fez propostas referentes a educação, esquecendo de outros pontos essênciais, não fazendo questão de eliminar o modelo econômico vigente, que nos espolia até a última gota, o que podemos atribuir as ligações de Buarque com o seu antigo partido, o PT, sem contar Jéfferson Peres com o PSDB, entre outras figuras.
É triste lembrar, mais o PDT caminha para o que conhecemos como " partido sigla de aluguel", assim como aconteceu no antigo PTB de Vargas, onde este partido acoberta nomes da corrupção da política brasileira como Roberto Jefferson e o ex - presidente Fernando Collor de Melo, sepultando em definitivo o trabalhismo histórico que marcou época em nosso sofrido país, acobertando figuras macábras da política brasileira em seu seio, sujando a integridade e moral da estória do PDT, e até mesmo Brizola neto, neto do fundador do partido, compactua com as práticas de desgoverno da gestão, votando a favor da permanência do CPMF, assim como a grande maioria dos deputados do partido em Brasília, sendo o último grande ato de traição aos ideais do nacional - trabalhismo, dando amplas condições para a solidificação do neo - liberalismo em nosso solo sagrado.
O que foi feito do PDT?, como vamos conseguir reagir?, o PDT tem salvação?, e como deve estar Brizola, vendo o que sua criação pratica, traindo os cidadãos e cidadãs de bem desse pais, assim como sua ideologia?. São tantas dúvidas que pairam no ar que fica difícil enxergar um horizonte promissor para a permanência do trabalhismo no Brasil, se é que nem exista mais, mediante a tantas traições dos que constituem a nova era doo Partido Democrático Trabalhita, apenas restando a esperança em nossos corações, para que a justiça social seja feita com nossas próprias mãos.
Termino mais uma matéria, o que na verdade não passa de um desabafo, com tantas decepções seguidas que o PDT nos proporciona, e gostaria de encerrar colocando um vídeo de um dos maiores ícones da nossa política, vejam este vídeo do velho Leonel de Moura Brizola, até a próxima
sábado, 25 de agosto de 2007
53 anos sem Vargas...
É impressionante de como a figura desse homem ainda perdura em incomodar as velhas elites com o passar de 53 anos, essa data de tamanha importância parece ter saído da lembrança da grande maioria dos Brasileiros, o 24 de agosto representa muito mais do que o suicídio heróico de Getulio Dornelles Vargas em resposta aos financiadores de sua oposição anti nacional trabalhista soberano, o 24 de agosto foi aquela data que nos manifestamos por livre e espontânea vontade, de coração aberto movidos pela tamanha comoção recorrente ao fatídico data do trágico fim da vida de um homem que lutou de peito aberto para propiciar as metamorfóses que o Brasil tanto necessitava, até hoje vivendo na mente dos que presenciaram essa época, essa fase de ouro da nossa autonomia e selo de pátria ceritificadamente brasileiro, sendo que o homenageado de hoje foi de vital importância para brancos e negros, latinos, africanos e europeus, que formam toda essa miscinegação racial, difundissem e consolidassem em uma pátria unificada e rica em todos os sentidos possíveis, econômicamente, culturalmente, desregionalizado mesclando os laços de todos os estados Brasileiros com o manifesto da queima das bandeiras estaduais como mostra a foto, independente não apenas no papel, reconhecida no cenário internacional a ponto de sediarmos uma copa do mundo, integrando o país no mundo capitalista indústrial conciliando a burguêsia com o proletariado para a não proliferação das luts de classes, e tantas outras metamorfóses que daria quase que uma bíblia inteira. É uma pena que esses valores estão em total descrédito pelos atuais desgovernos, que se empenharam ao máximo para afundar a Era Vargas do mapa, e o modo de trasformar essa catástrofe em realidade é puramente simples, baseando em um único aspecto: demonizarem a figura íntegra desse homem, nas ruas, nas escolas, nos meios de comunicações, em todos os lugares possíveis, que ele saia da mente dos mais velhos, ridicularizando-o na frente de nossas crianças e jovens que o desconhecem, mais isso não vem ao caso, hoje o dia é inteiramente dele com seu último grande feito, antes de deixar a vida para entrar pra história. Gostaria de terminar essa matéria especialíssima de hoje, pedindo desculpas pelo pequeno texto feito, já que tive a idéia de abrir um espaçono no blog, reproduzindo o maior documento da vida pública que esse país já viu, o manuscrito do presidente momentos antes do suicídio, repletas de palavras com sensatez e emoção, dêem uma olhada e façam suas análises nesse documento grandioso pouco divulgados, pelo fato de ter sido uma dedicação a amigos e familiares do ex-presidente:
Obrigado a todos e Vargas Vive em nossas mentes por toda a eternidade.
"Carta-Despedida"
"Deixo à sanha dos meus inimigos o legado da minha morte.Levo o pesar de não haver podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia.A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram geradas pela malignidade de rancorosos e gratuitos inimigos numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa.Acrescente-se a fraqueza de amigos que não me defenderam nas posições que ocupavam, a felonia de hipócritas e traidores a quem beneficiei com honras e mercês e a insensibilidade moral de sicários que entreguei à Justiça, contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país contra a minha pessoa.Se a simples renúncia ao posto a que fui elevado pelo sufrágio do povo me permitisse viver esquecido e tranqüilo no chão da Pátria, de bom grado renunciaria. Mas tal renúncia daria apenas ensejo para, com mais fúria, perseguirem-me e humilharem. Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas. Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não de crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes.Só Deus sabe das minhas amarguras e sofrimentos. Que o sangue de um inocente sirva para aplacar a ira dos fariseus.Agradeço aos que de perto ou de longe trouxeram-me o conforto de sua amizade.A resposta do povo virá mais tarde... "
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