sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Os novos tempos do brasileirão...


Como as pessoas de todo o brasil estão carecas de saber, o Sport Clube Corinthians Paulista foi rebaixado para disputar o ano que vem, a série B do campeonato brasileiro, mais o que me deixou mais impressionado nessa situação, foi o tamanho da repercurssão em torno de um rebaixamento, apresentando valores inversos a relevância do campeonato. A nossa mídia esportiva trepou e gozou do desespero Corintiano, para digamos, elevar alguns "pontinhos" no seu imenso ibope, ocasionado pela euforia dos torcedores adversários ao clube paulista de segunda maior torcida em todo país, em ver o adversário tão detestável na total escuridão em um poço profundo.

Na minha visão acerca do assunto, é de que os responsáveis diretos para que esse tipo de situação culminasse ( até então inédita em algum campeonato do porte como do brasileiro ), foram os nossos digníssimos cartolas em promover a fomentação da substituição dos critérios em detrimento do antigo sistema de campeonato no estilo "mata mata", fazendo com que o campeão fosse desginado através da disputa dos pontos corridos em turno e returno, onde o São Paulo Futebol Clube sagrou - se campeão com quatro rodadas de antecedência, estimulando ainda mais as atenções de todos os amantes do futebol para a camada subalterna da tabela do campeonato, sabendo - se que o corinthians paulista estava entre os clubes em pior situação na luta contra o rebaixamento.

Conclusão de toda a obra, o "campeão" brasileiro saiu de cena antes mesmo do término do campeonato, perdendo espaço e atenção para um clube situado nas últimas posições da competição, e tudo por conta desse conjunto de regras de um campeonato disputado em pontos corridos, totalmente inspirado nos moldes europeus, fazendo com que um corintiano como eu sinta mais saudades daqueles velhos tempos de um campeonato no estilo mata mata, aonde se tinha uma final de campeonato decente, protagonizada pelos dois melhores clubes da competição, ampliando a oportunidade para que os clubes não situados nas primeiras posições da tabela, também aspirassem pelo troféu, e não um campeonato onde o clube vencedor sagra-se campeão em partida contra o "lanterna" do campeonato, como vimos o São Paulo jogar contra o América de Natal, dando um novo esboço para um campeonato tão prestigiado como o campeonato brasileiro.

O jeito é torcer para que esses pontos corridos saiam de cena o quanto antes, retornando ao velho modo de disputa no qual nunca deveria ter saído de vigor, emancipando dos moldes do velho mundo, que além de nos fazer cobaias, acabam sugando as nossas melhores revelações, agravando ainda mais o padrão técnico do nosso vitorioso futebol, que já vem sendo fragilizada ao longo das últimas décadas, frutos da péssima administração promovidas pelos nossos cartolas, o corinthians quem o diga com a gestão Alberto Dualib com a parceria com a MSI.

Encerro por aqui revendo os meus conceitos sobre esse campeonato em vigor há quatro anos, cada vez mais ganhando a feição dos nossos membros do jornalismo esportivo, e tão contestada pelos corinthianos de plantão, e como diria a charge do ilustre corinthiano Washington Olivetto: O CAMPEONATO BRASILEIRO É QUE FOI REBAIXADO.até próxima.

Saudades de Jango...


É assim que eu me sinto em falar de João Belquior de Marques Goulart, filho ilustre dessa terra, mais precisamente do Rio Grande do Sul na cidade do Presidente Vargas, no qual estou escrevendo em memória ao aniversário dos 31 anos de seu obscuro falecimento, que ficou fora do alcance popular as reais causas de sua morte, já que infelizmente não morreu em sua pátria, tendo seu trágico fim sacramentado em pleno exílio em tempos de Ditadura Militar escorrendo pelas beiradas em todo o continente latino-americano, promovida com apoio de capital Estadunidense, sendo este processado pela família de Jango.
Jango era do tipo de homem, honesto, passivo, sereno, humilde, não seduzido pela tentação de estar no poder, e seguidor de uma doutrina que marcou época nesse país, tanto se tratando de transformações sócio-políticas-culturais, como de aceitação popular em todo o país, baseado no paradigma Nacional-Trabalhista encabeçado por Vargas, onde viu na figura inconteste desse homem, um exemplo para trilhar bons rumos na vida pública de onde sempre teve grande respaldo popular, conquistado durante sua passagem quase que meteórica pelo Ministério do Trabalho durante o mandato de Getúlio, onde em um ato de coragem, aumentou em 100% o salário mínimo, que lhe garantiu por duas vezes consecutivas, a vitória nas eleições para vice-presidente, tendo um eleitorado superior aos dois presidentes eleitos: Juscelino Kubistheck e Jânio Quadros, e que pela força do destino, sagrou-se presidente da república, em meio a tramóia que os parlamentares Udenistas articularam para que um golpe de estado fosse desencadeado em cima de Jango, que foi sórdidamente concretizado em 64.
Em meio ao respaldo populacional, os opositores sempre gostam de atrelar a figura de Jango ao populismo, através da forma carismática com que ele dirigia-se ao povo, atestando como demagogia, o que eu considero como uma grande mentira, como também aqueles que dizem em alto e bom tom que as reformas de base foram apenas resultado das manifestações populares em forma de pressão por parte dos setores não elitistas da sociedade, como os sindicatos, camponêses, estudantes, intelectuais, como maneira de conter esses setores, o que é outra inverdade inventada para gangrenar a imagem de Jango, assim como fazem com Vargas e Brizola, todos Trabalhistas autênticos, amantes de seu país, e de seu povo.
A culminância do golpe de 64, foi em decorrência da pressão Estadunidense em detrimento as reformas fiscais elaboradas por Jango como a lei da remessas de lucros das multinacionais, criando a operação Brother Sam, como um estímulo para que Jango cedesse as chantagens da oposição interna e externa, sendo perseguido mesmo após a entrega de seu cargo no fatídico dia do 1° de abril de 64, sofrendo de todos os lados, longe da pátria amada por longos 12 anos e alguns mêses, até conseguirem sepultá-lo em definitivo, onde a ditadura não levou a público, renegando o direito popular de não poder despedir de seu ilustre líder.
Termino por aqui com a minha contribuição patriótica, homenageando outra grande figura do seio do nosso país, ao Brasileiro e homem de bem João Goulart, muito obrigado pela atenção de todos, e até a próxima
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A nação Corinthiana cada vez mais apaixonada...


No domingo do dia 3 de dezembro de 2007, o Brasil torceu para que o Sport Clube Corinthians Paulista fosse rebaixado, e como a união faz a força, o clube repleto de glórias e títulos realizou um resultado insuficiente na partida contra o Grêmio Porto Alegrense, o empate de nada serviu com a vitória do Goiás ( time concorrente com o Corinthians pelo rebaixamento )sobre o Internacional de Porto Alegre. Nunca em toda a estória do campeonato Brasileiro, foi-se feito uma corrente tão gigantesca e coesa para que um time grande fosse rebaixado como avistamos nesse último Brasileirão, Gremistas, Colorados, Palmeirenses, São Paulinos, Santistas, Vascaínos, Esmeraldinos, Paranaenses, enfim, o Brasil unido pela causa maior de ver o seu time mais ilustre disputar a série B do campeonato Brasileiro no ano que vem. Mas é evidente que não devemos atribuir a causa do rebaixamento Corinthiano ao jovem, fraco e inexperiente elenco Corinthiano, a limitação técnica dos jogadores não foram acompanhadas com a garra que esses mesmos exerceram, que de nada serviu, a antiga diretoria que antecedeu a gestão Andres Sanchez, Alberto Dualib que perpetuou-se por longos 13 anos, sendo o presidente que mas teve títulos com o Corinthians, devido as parcerias feitas, como o Banco Excel, a Hits Music, e a polêmica parceria com a MSI, que foi marcada por focos e mais focos de corrupção por parte de dirigentes e do próprio Dualib, responsáveis direto pela imagem de descrédito dentro da burocracia Corinthiana, com direito a Política Federal confiscando o dinheiro que a fajuta MSI investiu no time. Em meio a esse mar de lama que vive o Corinthians, envolvendo rebaixamento, corrupção, lavagem de dinheiro, Polícia Federal, humilhação feita pelos torcedores rivais, a fiel torcida continua mais apaixonada do que nunca pelo time de tantas glórias, enfrentando o momento mais crítico em toda sua estória, apoiando o time até mesmo nas piores circunstâncias, mesmo o time sendo rebaixado ontem, a manifestação dos mesmos por amor eterno ao time, foram diversas, mantendo aquela velha tradição que a torcida do Corinthians é denominada como a "Fiel torcida"( Gaviões da Fiel, Pavilhão 9, Camisa 12 ) e as tantas outras, que foram e sempre serão o patrimônio maior do time, realizando o velho ditado de que na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe, o amor pela instituição Corinthians é mais forte do que qualquer força existente. Por isso, eu como Corinthiano fanático que sou, deixo públicamente o meu incentivo e apoio ao time no qual desfrutei de muitas alegrias e títulos, sou e sempre serei como a Fiel torcida, apaixonada pelo meu time, doa a quem doer, sou e sempre serei corinthians, como na foto em destaque desse meu post, se algum dia, o meu Corinthians glorioso for jogar no céu, eu morreria só pra vê - lo jogar, muito obrigado pela atenção e apoio nação Corinthiana, e encerro com esse trecho que a nação Corinthiana tem orgulho em cantar:

"Aki tem um bando de louco,
Louco por ti Corinthians!
E pra aqueles que acham que é pouco
Eu vivo por ti Corinthians!

Eu canto até ficar rouco
Eu canto até suar
Eu canto pra te empurrar
Louco por ti Corinthians!"