quinta-feira, 12 de abril de 2007

O Zapatismo aflorado em Zach de La Rocha




O post de hoje é bastante polêmico, abordando o vocalista da banda Norte - Americana Rage Against The Machine, Zacarias Manuel de La Rocha nasceu em 12 de janeiro de 1970, na região de Long Beach - Califórnia, mais aí todos se perguntam, qual a relação de Zach com o líder da revolução Mexicana de 1910, Emiliano Zapata??, eis a dúvida, mais que irei exclarecer essa questão aos leitores do blog.


A influência de Zapata


Apesar de Zach ter nascido em solo Americano, a família de seu pai é proveniente da região Mexicana de Chiapas, região onde os camponeses, maioria nessa região, são excluídos pela falta de terras para o trabalho e cultivo de sua subsistência, o que foi palco da revolução em 1910 promovida por Zapata, mais que esse continua sendo um problema bastante atual nessa região do México, onde Zach vira os problemas de perto, quando fazia visitas ao seu pai, na região de Los Angeles, que era um artista que trabalhara nesta região Mexicana, e durante as visitas ao pai, Zach quase surtara, devido as loucuras insanas que o pai obrigava Zach a cumprir, devido ao surto que ele obteve com o seu fanatismo religioso, como por exemplo, permanecer de jejum durante todo o final de semana, por essas e outras que Zach optou por viver com sua mãe na região da Califórnia na cidade de Irvine, o que deixou o vocalista bastante chateado pelo fato de ter - se desligado da comunidade latina, a quem ele tinha muito apego


Califórnia: desigualdades e injustiças com os de sua raça


Ao chegar na Califórnia, Zach fica espantado, com a submissão dos mexicanos em relação aos brancos dessa região, nunca se sentindo aceito nesse lugar, triste com as desigualdades com as quais seus amigos eram impostos pelos poderosos do local, apesar de nunca sofrer econômicamente, Zach sente a tensão e a rejeição por parte dos Californianos, decidindo a partir daí expressar suas angústias ingressando na música, basicamente o hip hop, o que anos mais tarde fundara a banda que seria famosa mundialmente a base da agressividade e engajamento nas letras das músicas, como também das adversas polêmicas apresentadas em shows.


R.A.T.M: fama com oposição aos repúblicanos Yankees


O Rage Against The Machine tem início em 1991, com Zach no vocal, Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk, mais como qualquer banda iniciante, eram voltados para o público alternativo, com sucesso tremendo, a banda faz turnê pelo continente Europeu, e lança o seu primeiro CD no ano seguinte em 92, atingindo um público alvo considerável, com uma vendagem expressiva na casa dos 3 milhões de cópias, estando eles no topo das paradas Americanas por muitas semanas consecutivas, com o enredo engajado e voltado exclusivamente as injustiças sociais, principalmente atacando os Repúblicanos Norte Americanos, com letras de músicas, concertos polêmicos, queimas da bandeira do país, sendo censurados excessivamente por estes em que a banda sempre difamou, o alvo maior de critícas pelos membros da banda fora o imperialismo exercido nos anos 80 pelo ex - presidente Norte Americano Ronald Reagan, com o lançamento do álbum Evil Empire no ano de 1996, e em tantos outros manifestos, contra o imperialismo de seu país exercia em outros estados nações pelo globo.


O culto a Zapata: apoio a EZLN


A identificação que Zach nutriu pelo líder da revolução Mexicana Emiliano Zapata, era tamanha, que ele era a inspiração máxima de Zach , e que fora manifestada ao seu público através de letras de músicas divulgando a ideologia do revolucionário Mexicano, envolvendo o nome do próprio, em partes pronunciando que Zapata não teve o seu sangue derramado em vão, que sua luta permaneceria viva, levando as multidões ao delírio, e outro fato importante de simpatia a Emiliano, fora o fato que os integrantes da banda apoiaram o grupo de resistência Mexicano denominados como EZLN ( exército zapatista de libertação nacional ), que iniciaram sua luta, se opondo contra o NAFTA, bloco econômico que os Norte Americanos criaram, para manter - se hegemônicos com seus produtos em uma área livre comércio nos países da América do Norte, congregando EUA, Canadá e México, sendo alvo para mais críticas de Zach e dos outros integrantes da banda contra o imperialismo ecônomico dos Estadunidenses.


O feliz desfecho da banda: o recomeço



Em 1999, o Rage Against lançam o seu último álbum entitulado como The Batlle of Los Angelles, falando sobre o continuísmo do imperialismo Norte Americano, sempre abordando mais temas engajados, dessa vez, contra uma indústria de camisetas, com o clípe da música Guerrila Rádio, mais com o passar do tempo, o desgaste da banda e principalmente de Zach com os integrantes era cada vez maior, principalmente com o guitarrista Tom Morello, que o fez sair da banda no ano 2000, acabando com o Rage Against The Machine, onde os outros integrantes da banda permaneceram juntos, colocando outro vocal no lugar de Zach, formando outra banda, o Audio Slave, que apesar de não manterem as mesmas ideologias revolucionárias do Rage Against, sempre atendendo as exigências fonográficas, conseguiram um feito inédito de serem a primeira banda Norte Americana a tocar em solos Cubanos, mas como todo bom filho retorna a casa, Chris Cornel, vocal que substituira Zach de la Rocha, decide sair do Audio Slave, e a notícia que deixou os fãs de R.A.T.M efervescentes, é a tão aguardada volta da banda, que já estão com shows agendados para serem feitos ainda este ano, mantendo assim, um desfecho feliz para a vida da banda, como também, esperamos que as letras polítizadas e seu culto a Zapata retornem a todo o vapor.
Mais um post que espero que tenham gostado, e logo logo farei mais publicações aqui, críticas e sugestões serão bem vindas, abraço a todos.

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